domingo, 30 de outubro de 2011

Marie Dentière: a Face Feminina da Reforma

O primeiro nome de uma mulher foi acrescentado ao monumento do Parque Bastions em Genebra no ano de 2002 durante as comemorações da Reforma. O nome de Marie Dentière aparece agora não apenas no muro em si, mas em um bloco de pedra ao lado dele.

Durante séculos, este personagem histórico não gozou da melhor reputação, isso para dizer o mínimo. Felizmente recentes pesquisas tem mudado radicalmente a imagem que nós temos dela. A reputação de Marie Dentière evoluiu de uma simples mulher briguenta inofensiva com um temperamento explosivo e inflexível para a de uma pessoa que, embora certamente não fosse típica dos primeiros dias da Reforma, também era uma das principais intelectuais deste movimento religioso: uma historiadora, educadora e astuta teóloga.

Neste sentido, gravar o nome dela no Muro da Reforma é um sinal da apreciação que agora nós podemos demonstrar por esta mulher que pagou tão alto preço pelo seu envolvimento no centro da Reforma Protestante: o preço do silêncio forçado e da reputação machada.

Marie Dentière nasceu na pequena nobreza de Flandres em 1490. Enquanto vivia em Tournai, onde se tornou abadessa do Convento Agostiniano da Abadia de Saint-Nicolas-des-près, ela se converteu à Reforma Luterana e abandonou o convento. Ela mudou-se para Estrasburgo e casou-se com o ex-padre, o famoso estudioso da língua grega, Simon Robert, com quem teve duas filhas. Em 1528 o casal mudou-se para Bex e em seguida para Aigle onde Simon Robert foi pastor até o ano de sua morte em 1532. Marie Dentière casou-se então com Antoniere Froment, 14 anos mais novo do que ela. Natural de Dauphiné, ela acompanhava seu compatriota, Guilherme Farel, um dos líderes da Reforma, particularmente em Neuchâtel, em campanhas evangelizadoras enquanto também assumia o púlpito de Yvonand. O casal mudou-se para Genebra no ano de 1535. Marie Dentière teve outra filha do seu segundo casamento: Judite.

Em 1536, Marie Dentière publicou Guerre et Deslivrance de la ville de Genesve (em português: “Guerra e Libertação de Genebra”). O livro revela a sua sólida instrução teológica e intelectual e seu bom domínio da Bíblia e da Lei Canônica.

Quando Calvino retornou a Genebra, o relacionamento entre o reformador e o casal deteriorou. Mas os motivos para briga em alguns aspectos contou com a ajuda de Farel que , no dia 4 de Fevereiro de 1538, escreveu para Calvino: “Froment não tem a habilidade necessária nem conhece suficientemente a igreja. Você sabe que ele age de acordo com a esposa dele mesmo quando ela não está manipulando ele”. No dia 6 de Fevereiro de 1540, Farel escreveu outra vez para Calvino, que ainda estava exilado em Estrasburgo: “Nosso Froment foi o primeiro que, seguindo a sua esposa, se transformou em um joio no meio do trigo”.

Nesta mesma época, Marie Dentière, que também era amiga e confidente da rainha Margarida de Navarre, escreveu Épître très utile (em português: “A Epístola Muito Útil”). Um escândalo para o seu tempo ao defender igual tratamento de homens e mulheres na habilidade para ler e interpretar as escrituras, o livro foi apreendido e Jehan Girard, que o imprimiu, preso.

Em 1540 Froment era pastor em Massongy nos Chablais quando o casal abriu um colégio interno para meninas na casa deles para das às três filhas de Marie e a outras meninas uma educação completa que incluía aulas de grego e hebraico!

Em 1561, ano em que Marie Dentièra faleceu, ela estava escrevendo o prefácio para um sermão de Calvino sobre como as mulheres deveriam se vestir que era mais que um panfleto teológico onde ela assinou ‘MD’.

Com compaixão e inteligência, Marie Dentière foi ao coração das questões religiosas de seu tempo. Por isso quando ela visitou o convento de Jussy no dia 25 de Agosto de 1536 para tentar, como outros o tinham tentado, convertê-lo à Reforma, Marie Dentière fez uma das mais belas declarações de fé: “Passei muito tempo na escuridão da hipocrisia”, disse ela. “Mas somente Deus foi capaz de fazer-me enxergar minha condição e conduzir-me à luz verdadeira”. Foi por aquela luz verdadeira que ela entendia a história de sua vida e no que se transformou a sua cidade, Genebra.
 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

IGREJA OU EMPRESA?

. A congregação da IPB em Caraúbas comemorou seus 16 anos de organização naquela cidade, quase todos os missionários que já trabalharam naquela Congregação estiveram presentes, por motivos justificáveis, não se fizeram presentes os missionários: Rv. Almeida e Pb. João Batista (eu). Mais o Rv. Guilhermino Cunha saiu satisfeito com os resultados daquele trabalho, o Rv. Marcos Severo elogiou a determinação e a dedicação dos amados irmãos naquela cidade. Parabéns ao Pr. Giovanni por todo o trabalho que vem realizando em Caraúbas e aos seus auxiliares, que Deus continue a abençoar os amados irmãos! Vamos refletir um pouco sobre este Tema: IGREJA OU EMPRESA? EM Atos dos Apóstolos 20. 28,29 temos uma palavra de Paulo para a Igreja daquela época e também para a Igreja de Hoje. A igreja não torna uma empresa sozinha, o “pastor” é quem a torna uma empresa. E quais são as motivações? Quando uma igreja se torna em empresa? 1. QUANDO AS PESSOAS SE TORNAM APENAS NUMEROS.  Para muitos o que determina a vocação é o numero, não importa a qualidade se tem numero é o que importa. 2. QUANDO A PREGAÇÃO É SUPERFICIAL. Onde se da as pessoas o que elas querem e não o que elas precisam, mais o que possam atrair para dentro dos templos. 3. QUANDO AS BENÇÃOS SÃO COMERCIALIZADAS. A empresa não prega a palavra fielmente, a empresa prega que o dinheiro é o objeto que pode comprar a felicidade.
4. QUANDO ELA DEIXA A DEPENDENCIA DO ESPÍRITO SANTO PELA PRATICA DE MARKET. O termo marketing possui várias definições, porém basicamente essa palavra vem associada ao mercado, à comercialização dos produtos e serviços. Um dos termos mais usados é o que define, como um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. 5. QUANDO O PASTOR ABANDONA O PULPITO PARA SER UM GERENCIADOR.  Este comportamento é o mesmo que apelar para a ignorância das pessoas que, de boa fé cedem ao gerenciador como se fosse para Deus os seus esforços. 6. QUANDO A ORAÇÃO NÃO É UM LOUVOR A DEUS. Nesse sentido, a oração deixa de ser um meio de ter uma comunhão profunda com Deus, mais sim, um meio de conseguir o que eu quero e não um louvor ao Pai celeste. A oração é uma disciplina que nos conduz a uma vida intima com Deus. 7. QUANDO A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL É MAIS IMPORTANTE DO QUE O ORGANISMO.  A idéia central reside no estudo analítico da relação contingencial entre características das organizações e requisitos do ambiente, com foco específico na conexão entre estratégia, estrutura e desempenho empresarial. As pessoas é o que menos importa, se elas estiverem trazendo lucro, então esta tudo bem. 8. QUANDO SE AGE MAIS CONFIADAMENTE NO DINHEIRO DOQUE NO EXCERCICIO DA FÉ. Neste caso para essas 
“empresas” o que vale é seu dinheiro, sua fé nem tanto se você esta contribuindo com esse negocio, então esta tudo bem. RESULTADOS NESSE NEGOCIO: 1. CONCORRENCIA. Essas igrejas precisam apresentar resultados a todo custo, e por isso, ocorrem às concorrências por números de membros, então vem a corrida para ver quem enche o templo mais cedo. 2. MODISMO. Andar na moda de todo vento de doutrina, procuram a “igreja” que tenha mais eventos atrativos, se a moda é o eu declaro, então vamos fazer porque estão dizendo que eu posso! 3. FROUXIDÃO DA DOUTRINA. Não se encontra doutrina nessas “igrejas” pois nem eles sabem o que significa doutrina. 4. NECESSIDADE DE ALTA AFIRMAÇÃO DO PASTOR. “Culto de libertação”, “levitas”, “cura interior”, “ato profético”, “adoração profética”, “mover de Deus”, “mover do Espírito”. O dialeto evangélico tem sido bombardeado por muitas palavras e expressões que, de tão batidas, tornam-se vazias. Novas palavras e expressões são inseridas a cada novo “mover de Deus”. E que Deus novidadeiro temos nesses últimos dias! A cada novo mover, novo jargão. Vemos um desfile de novas expressões tais como: “Eu tô na visão”, “é tremendo!”, “tá amarrado!”, “tá ligado!”. Não sabemos qual será a próxima onda, ou vento, mas temos certeza que, em breve, surgirão mais algumas frases feitas e palavras de ordem que mais parecem campanhas publicitárias. 5. FALTA DE UMA ECLESA. Igreja bíblica é um organismo e não uma organização é uma comunidade e não uma instituição.
O organismo da igreja bem ajustado e consolidado, pelo auxilio de toda junta, segunda a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor (Ef 4.16). O QUE É A IGREJA? I. ENTENDER QUE A IGREJA É O CORPO DE CRISTO. Não é uma empresa é algo que vai alem da compreensão. II. TER EQUILIBRIO. Ter equilíbrio entre crescimento e numero e, espiritualidade sadia. La na Igreja de Atos não havia cantor gospel, mais era lotada de crentes convertidos. É Deus quem atrai o homem para a salvação (Is. 45. 12,13). III. O PASTOR. O pastor deve ser conscientizar da dimensão do seu chamado. O Pr. Deve pregar e ensinar os desígnios de Deus, não uma mensagem a cardápio. Ele deve desafiar as pessoas a refletirem o preço de seguir a Cristo “negar a si mesmo”. Ele deve ter convicção da sua identidade, de onde ele veio e pra onde ele vai? Quem ele é? IV. RECONHECER A SUA POSIÇÃO. A posição do pastor deve ser a de ministro de Deus, do evangelho e não um administrador de uma empresa. A Igreja é de Deus, ela não é sua e nem minha (1Co 1 0.31). Sola Gratia! Pb. João Batista de Lima. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Festa de Formatura dos alunos do IBR (Instituto Bíblico do Rio Grande do Norte).

Festa de Formatura dos alunos do IBR (Instituto Bíblico do Rio Grande do Norte).
Concluintes: Emanuel Kywal (Assu) José Nazareno (Governador) Maria Vanusa da Costa (Caraúbas) Francisco Elisdembergue (Patu) Jean Abner (Antonio Martins) Raimundo Nonato (Martins) Clesmer Kleiton (Martins). O Destaque vai para Maria Vanusa da Costa por sua dedicação e pelo trabalho que vem sendo realizado na congregação do Aroldo Maia em Caraúbas/RN.
” O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. “ (Fernando Pessoa)
Essa frase de Fernando Pessoa Retrata bem o importante momento pelo qual estamos passando.
Intenso. Inexplicável. Incomparável. Assim foi esse tempo em que estivemos unidos. Um período no qual descobrimos o mundo da Teologia: estudamos, brincamos, aprendemos, sorrimos… Juntos, alunos e professores vivemos intensamente muitos momentos alegres, produtivos, positivos e inesquecíveis. Momentos esses que, sabemos, permanecerão em nossas vidas, como uma marca muito agradável em nossos corações. Cativamos e fomos cativados.
Responsabilidade aprendemos a ter também. Responsabilidade com nossas palavras, com nossas atitudes… com toda a nossa vida, enfim. Responsabilidade, ao contrário do que muitos dizem, é liberdade. Liberdade de consultar nosso próprio coração e de defender de maneira especial que somos totalmente dependentes de Deus, pois tivemos verdadeiras lições de uma arte chamada Teologia Reformada. Liberdade de trilhar veredas possí­veis e impossí­veis. Escolher o caminho da humildade. O futuro. Nosso Instituto nos preparou para isso. O que somos hoje é, em grande parte, fruto do caminho percorrido durante todos esses anos em nosso estimado IBR . Não temos medo do que virá.
É importante não nos esquecermos de onde viemos e que mudanças sofremos ao longo desses desafiadores e, muitas vezes, dolorosos anos. Dolorosos sim, pois assistimos a algumas tentativas de baixar o padrão de ensino desta instituição. Talvez não tenha sido pior graças a grandes professores que tivemos, que não só se preocuparam em cumprir suas obrigações, mas souberam defender a qualidade dos ensinamentos - cada um com sua abordagem sobre o que é eterno. Somos sinceramente gratos.
Tivemos a oportunidade de conviver. Com todo tipo de pessoas. Dentre elas, muitos alunos destacaram-se . Alguns como questionadores; outros, pela capacidade de expressão e liderança; outros primaram pela organização e pontualidade. Há também aqueles que foram verdadeiros exemplos de dedicação e persistência como é o caso de Maria Vanusa da Costa. E como não poderia faltar, aqueles responsáveis por alegrar todas as aulas e motivar os amigos.
Ah, as amizades… Essas, não precisamos nem comentar, pois sem dúvida são sinceras repletas de carinho e dedicação. E a todos esses queridos irmãos com quem não conviveremos mais mensalmente nessa nova fase da vida, só temos a dizer muito obrigado. Até mesmo nos momentos de adversidade, aprendemos. Aprendemos a ser mais humildes e a trabalhar em equipe.
E nesse momento tão importante, gostarí­amos de homenagear, Piter Walker Tenney, Rev. Djalma Bezerra(Nome da turma), Paraninfo: Rev. Dr. Guilherminio Cunha - Pastor da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.  Orador oficial da Turma: Jean Abner Juramentista: Emanuel Kywal e Lusivan Holanda Montenegro diretor do IBR (Instituto Bíblico do Rio Grande do Norte).
. Estamos convictos de que todas essas experiências podem ser proveitosas para enriquecer nosso aprendizado como seres humanos e servem de modelo para o que devemos e o que não devemos repetir como Cristãos. Muito obrigado, mestres!
Para finalizar, gostarí­amos de enfatizar que esse momento não é um momento de tristeza porque nos despedimos. Não; esse é um momento de reflexão, de aceitação. De olhar para frente. Um momento de admitir que a vida de cada um de nós é feita de fases. Tudo muda. O mundo muda; mudamos nós. Amadurecemos. Nossas prioridades mudam e mudarão; nossa leitura de mundo, também. Devemos não nos entristecer porque as coisas acabaram, e sim agradecermos porque elas existiram. Aliás, nada aqui acabou; muito pelo contrário. Esse é tão somente o começo, o ponto de partida para uma geração com vontade e disposição para mudar as coisas. Mudar a realidade que nos cerca. Chegou a vez dessa geração, da nossa geração, mostrar para o mundo lá fora que tipo de ensinamento que recebemos. Chegou a hora e a vez de mostrar nossa cara, nossa cara de orgulho por ter sido aluno do INSTITUTO BÍBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE.
Nossa formatura é um momento de orgulho em nossas vidas, um acontecimento feliz e inesquecí­vel, abrilhantado por momentos de profundo contentamento, alegrias e grandes esperanças para o futuro.
Obrigada, a todos que com alegria nos proporcionaram essa oportunidade de receber hoje, 12 de outubro de 2011. Este diploma que haveremos de honrar por onde quer que passemos!
Por Pb. João Batista de Lima em 13 de outubro de 2011! Soli Deo Gloria!!!
                                Maria Vanusa da Costa
                                  Turma de formandos
Rev. Djalma Vanusa e Lindalva esposa do Rev. Djalma, que foi homenageado com o nome da Turma de Formandos!
Parabéns a todos que se empenharam para este fim! Aos alunos professores e Diretor Lusivan Holanda e ao Pr. Marcos Severo pelo apoio dispensado a este amado Instituto. João Batista de Lima.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

IPC EM FESTA 16 ANOS DE VITÓRIAS

Na noite de ontem 09 de outubro, a IPC recebeu como pregador o Pb. Peter Tenney da Catedral do Rio de Janeiro. A mensagem foi pertinente aos nossos dias e 4 pessoas entregara-se a Cristo Jesus no final do culto. No dia 13 estaremos recebendo os missionários e pastores que ja pastorearam a IPC para a cebração ao Senhor de um culto de gratidão pelos 16 anos da IPC. o Pregador oficial será o Reverendo Guilhermino Cunha pastor da Catedral do Rio de Janeiro e Escritor. Esperamos receber as caravanas de Assu, Mossoró, governador de sept, Campo Grande Paraú, Apodi, Umarizal, Severiano Melo. e outras Igrejas de nossa cidade. Deus tem honrado o trabalho do Pr. Giovanni Almeida e os seus auxiliares como: Miss. Vanusa Costa Eduardo Paulo, Sebastião e outros. Que Deus nos de o privilegio de continuarmos defendendo a ordem e o compromisso com a obra missionária em Caraúbas e região!
"Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos" - João 15.8
 A frutificação na prática cristã não só trará glória a Deus, mas apresentará a melhor prova, em nosso coração, de que somos verdadeiros discípulos de Cristo.
 A certeza do nosso benefício em Cristo e da nossa consequente segurança eterna é um dos mais altos privilégios da fé. Sempre duvidar e sempre temer é uma ocupação deprimente. Em qualquer caso importante, nada é pior do que o suspense, e, mais do que tudo, no que tange à nossa alma. Quem quiser conhecer uma das melhores receitas para obter segurança deve se empenhar em estudar as palavras de Cristo postas agora diante de nós. Deve se esforçar para dar "muito fruto" em sua vida, hábito, temperamento, palavras e obras. Agindo assim, sentirá o "testemunho do Espírito" no coração e apresentará provas abundantes de ser um ramo vivo da Videira verdadeira. Encontrará na alma a evidência interna de que é filho de Deus, e encherá o mundo com indiscutíveis evidências externas. Não deixará espaço para a dúvida de que é um discípulo de Cristo.

Por que tantos crentes nominais sentem pouca consolação na fé que professam e seguem dominados pelo medo e pela dúvida no caminho para o céu? A resposta apresenta-se na sentença do Senhor que consideramos agora. Os homens se satisfazem com pequenas doses de cristianismo e poucos frutos do Espírito; não se esforçam para ser santos em todo seu proceder (1Pedro 1.15). Não é de admirar que desfrutem de pequenas doses de paz, tenham pouca esperança e quase não deixem evidências atrás de si. O mal está neles mesmos. Deus uniu a santidade com a felicidade, e aquilo que Deus uniu não devemos separar.

Pela graça de Deus, podemos fazer das leis de Cristo nossa regra de vida e mostrar diariamente nosso desejo de agradá-lo. Assim fazendo, nosso Mestre gracioso nos concederá a consciência permanente do seu favor e nos fará sentir o favor da sua face sobre nós, como o sol brilhante de um dia bonito. "A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança" (Salmos 25.14).
 Pb. João Batista de Lima

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pastoral. A suficiência das Escrituras Hernandes Dias Lopes!

Pastoral
A suficiência das Escrituras
A Reforma do século dezesseis foi um divisor de águas na vida da igreja e também na história da humanidade. A Reforma não foi uma inovação, mas uma restauração. Não foi a abertura de um novo caminho, mas uma volta às veredas antigas. Não foi a introdução de um novo evangelho, mas uma volta ao antigo evangelho. A Reforma foi uma volta à doutrina dos apóstolos, um retorno ao Cristianismo puro e simples. As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco “solas”: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solu Christu e Soli Deo Gloria. Vamos destacar agora o Sola Scriptura.

Todas as igrejas cristãs creem nas Escrituras e aproximam-se dela como Palavra de Deus. Porém, nem todas têm o mesmo conceito das Escrituras. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia não é uma dentre as regras de fé e prática, mas nossa única regra de fé e prática. Destacaremos, aqui, três pontos importantes para a nossa reflexão.

Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes. Jesus Cristo foi enfático em dizer que as Escrituras não podem falhar. Ele disse, também, que a Palavra de Deus é a verdade. Não há erros nas Escrituras. Não há contradição nos seus registros. Seus relatos não são mitológicos. A Palavra de Deus é fiel e verdadeira e digna de inteira aceitação. Nem uma das palavras de Deus pode cair por terra. Nenhuma de suas promessas pode fracassar. Pode passar o céu e a terra, mas a Palavra de Deus não vai passar. Ela permanece para sempre. Suas profecias se cumpriram, estão se cumprindo e cumprir-se-ão à risca. Deus conhece a história antes de ela acontecer. O próprio Deus que inspirou as Escrituras é quem dirige os destinos da história.

Em segundo lugar, as Escrituras são suficientes. Nada pode ser acrescentado às Escrituras. Ainda que um anjo venha do céu e pregue outro evangelho, além do que está registrado nas Escrituras, deve ser decisivamente rejeitado. Há dois desvios perigosos com respeito às Escrituras atualmente. O primeiro deles é o liberalismo teológico. Os teólogos liberais não creem na infalibilidade nem na suficiência das Escrituras. Aproximam-se dela não com fé, mas com suspeitas; não com humildade, mas com insolência; não com submissão, mas com rebeldia. Atribuem às Escrituras muitos erros. Afirmam que ela está cheia de falhas e que seus relatos históricos estão repletos de contradição. Afirmam que seus milagres não passam de mitos. Esses paladinos do engano e arautos da incredulidade retiram das Escrituras o que está nas Escrituras, atraindo sobre si mesmos a merecida punição de seu erro. O segundo desvio é o sincretismo religioso. Há muitos crentes que olham para as Escrituras como um livro mágico, usando-a apenas como uma espécie de amuleto religioso. Não a estudam com profundidade nem a aceitam como a única regra de fé e prática. Estão sempre buscando novas revelações e correndo atrás de novos sonhos e visões para nortear-lhes os passos. Se os liberais removem das Escrituras seu conteúdo, os adeptos do sincretismo acrescentam às Escrituras suas novas visões e revelações. Desta maneira, ambas as posições são um sinal de rebeldia contra Deus e uma evidência de insolente apostasia. Não precisamos de novas revelações. Tudo que precisamos saber para a nossa salvação, santificação e serviço está contido nas Escrituras. Devemos conhecê-la, obedecê-la e proclamá-la com fidelidade e senso de urgência.

Em terceiro lugar, as Escrituras são eficientes. As Escrituras não são apenas inerrantes e suficientes, elas são também eficientes. Elas realizam todo o propósito de Deus. Elas não voltam para Deus vazia. Elas são mais preciosas do que o ouro e mais doces do que mel. Elas são não apenas inspiradas, mas também úteis para toda a correção, repreensão e ensino. É por meio delas que Deus chama seus eleitos. É por meio delas que Deus santifica seu povo. É por meio delas que Deus consola seus filhos. É por meio delas que Deus fortalece a sua igreja e a equipada para cumprir sua missão.
Rev. Hernandes Dias Lopes

sábado, 1 de outubro de 2011

A Igreja Missionária

A IPC realizou um culto Evangelistico na residencia da Missionária Vanuza Costa neste sábado dia 01 de outubro. Contamos com a participação da igreja Presbiteriana e amigos que ouviram a mensagem da Palavra de Deus que foi pregada pelo Pr. Giovanni Almeida, a dirigente do culto foi a missionária Vanuza. O culto foi realizado pela SAF  e pela UPH. Deus nos agraciou com uma Palavra que veio de encontro ao coração dos ouvintes! 
A Igreja Missionária
Texto At. 13.1-3  E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, orando e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Introdução = Testemunhar sobre Jesus é um privilégio divino concedido à igreja. Cada crente é um missionário em potencial. A grande comissão é, para todos os tempos, para todas as igrejas locais e para todos os homens.
1 = A igreja missionária É a igreja que cresce
a) Número de obreiros At 6.1   Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.
b) Número de crentes. At 5.14 E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.
c) Número de Igrejas At 16.5 De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.
2 = A igreja missionária é a igreja que envia  At 13 At 14.23
a) A Igreja que envia Jejua
b) A Igreja que envia Ora
c) O Espírito Santo fala na igreja que envia
3 = A igreja missionária é a igreja que contribui 2 co 9.6,7.
a) Cointribuir É uma forma de adorar
b) contribeuir É uma forma de abençoar
c) contribuir É uma forma de servir
Conclusão: Uma igreja missionária é aquela que está, a todo custo fazendo esses fatores; crescendo, enviando e contribuindo e Deus abençoando. Amém.
Sola Fide!!!