sexta-feira, 29 de julho de 2011

Iº ENCONTRO DE CASAIS IPB CARNAUBAL


TEXTO DE REFLEXÃO


Namorar e noivar e casar de novo!
Marina e Paulo não são muito felizes, estão desiludidos, apesar de guardarem fidelidade e educar os filhos.
"Adoravam-se" no namoro. Passavam as tardes juntos, iam ao cinema, viajavam, sonhavam...
Casaram. Dia maravilhoso. Foram morar com os pais de Marina, por ser mais econômico e ter mais companhia. Depois foram morar num apartamento pequeno. Compraram mobílias, tiveram dificuldades financeiras com as prestações mensais...
Marina sofre intimamente, embora não se queixe abertamente a todo mundo. Vê Paulo que não fica em casa. Tem muitos amigos. Nem sempre vem em casa para as refeições e não avisa com antecedência. Guarda para si uma parte do seu ordenado, insuficiente e nunca lhe fala sobre os negócios.
Em casa, com mais freqüência do que antes, fica lendo o jornal ou então reclama.
Os meninos o deixam nervoso; só se ocupa deles para zangar. Se Marina lhe faz alguma observação, fica aborrecido e sai batendo a porta. O lar o aborrece.
Marina não tem grandes problemas, mas se julga a escrava de tudo e dos seus três filhos. Não encontra satisfação no seu trabalho. Não tem dinheiro para se vestir a seu gosto. Sonha com uma casa mais agradável, seu marido não a compreende. Está “cheia" do casamento. Para ela tudo se resume em satisfazer o egoísmo de um homem.
Paulo acha que tem uma boa esposa mas... a vida está cara. Não é divertido permanecer em casa com meninos barulhentos e malcriados.
Sua mulher tem um aspecto descuidado, mudou muito depois do primeiro ano. Para satisfazê-la deveria estar sempre em casa. "Um homem, diz ele, tem necessidade de sair. Em casa, as mulheres só falam dos vizinhos e dos problemas domésticos." A comida raramente está pronta quando ele chega. Se fala, há crise de choro. “Antes, Marina era tão simples, alegre, compreensiva.”

REFLEXÕES
a. Vocês conhecem casos assim, nesta mesma situação?
b. Quais as queixas de Marina?
c. Quais as queixas de Paulo?
d. Como agora refazer o namoro, noivado e casamento?
e. O que precisa melhorar no casamento de vocês?
Pb. João Batista de Lima

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Confraternização na IPB Caraúbas

Cantora Gláucia e seu Esposo Carlos da Igreja Presbiteriana Memorial em Recife/PE estiveram conosco nos dias 19; 23 e 24 deste mês.
A Irmã Gláucia é uma Cantora Góspel e está gravando seu primeiro CD.
 Foi uma noite de bençãos na presença de Deus!!!
Cantora Gláucia e Lindaci
Lindaci e aMissionária Vanusa Costa
 Pr. Djalma Bezerra que abrilhantou a EBD pela manhã trazendo uma estudo muito abençoado!     
                           
 Os casais Ivaneide Gurge e esposo João de Chicó; Aderson e Maria José!

Honestidade pode e deve começar  no nosso dia a dia. Sabe como? Falar sempre a verdade, tratar todos com respeito e não levar para casa coisas que pertençam a outras pessoas.  E isso tem muito a ver com duas palavras que a gente escuta muito por aí: corrupção e crime.
Aqui nós ensinamos e procuramos viver de modo que, a sociedade veja em nós o espelho de honestidade para com o próximo! Venha participar conosco das atividades cotidiana da Igreja Presbiteriana de Caraúbas!


sexta-feira, 22 de julho de 2011

PROJETO ANA - PROJETO DESENVOLVIDO PELA SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina

 IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SAFs
Quadriênio 2010/2014
"Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim"
Gl. 2.20
PROJETO ANA
"Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a petição que eu lhe fizera". I Sm 1.27
Quais os objetivos do Projeto ANA? O principal:

O Projeto ANA tem por objetivo principal é conscientizar, despertar e estimular as auxiliadoras presbiterianas a orar individual e diariamente por seus filhos de oração (sanguíneos ou adotivos, netos, sobrinhos, irmãos e líderes da Igreja).
“Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama, como água, o coração perante o Senhor; levanta a Ele as mãos, pela vida de teus filhinhos...” Lm. 2.19.

Os específicos:

1.  Perseverar em oração, diariamente, em favor dos filhos (sobrinhos ou netos) convertidos para que glorifiquem a Deus com suas vidas. “Todos os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será grande a paz de teus filhos” Is. 54.13;

2.  Pedir a conversão dos filhos não crentes ou a restauração dos que estão distantes do Senhor para que integrem a família da Aliança. “Salva o teu povo e abençoa a tua herança; apascenta-os, e exalta-o para sempre.” Sl. 28.9. “Se alguém vir a seu irmão cometer pecado não para a morte pedirá e Deus lhe dará vida, aos que não pecaram para a morte” I Jo. 5.16. 

3.  Suplicar para que os jovens sejam despertados para cumprir o “ide” do Mestre como evangelizadores ou missionários. “Finalmente irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós.” II Ts. 3.1. 

Justificativa

É evidente a necessidade que temos de orar por nossos filhos.
a) Pelo relacionamento deles com Deus: Ef 3:14-19; ITm  3:15 Fl 2:12.13 ;Sl 122:1; Sl  63:1 ;Dt 10:12,13; Tg 4:7-10; Mt 6:33; Sl 119:71.
b) Pelo cultivo das virtudes biblicamente recomendadas: Fp 2:3; Cl 3:23; ITm 4:12; Ef 4:26,31,32; Gl 5:22-23.
c) Pelo relacionamento com seus familiares : Ef.6:1-3;Cl3:20; Ef 4;  Pv 3:11,12.
d) Pela busca de sabedoria divina para a escolha de seus amigos, saber manter bons relacionamentos e fazer boas escolhas quanto a suas carreira por fissionais. Pv 1:10,15 ;Fl 2:4; I Co 6:18-20; Pv 3:7.
Orar  sem cessar é uma ordem que está nas Santas Escrituras. Revestir-se da armadura de Deus conforme Ef 6.10-18 é primordial para que tenhamos uma vida de vitórias em Cristo. Estar nas brechas em oração pedindo pelos nossos filhos, conforme a vontade de Deus, é uma tarefa sublime e que Lhe agrada.
“Esta é a confiança que temos para com ele; que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve I Jo 5:14.

Como vivenciar o Projeto ANA?

O Projeto ANA é uma atividade da SAF e deve ser vivenciada dentro das atividades da SAF, em cada momento de reunião seja em: reuniões de departamento, plenária, Círculo, culto de oração da SAF, reuniões de Círculo, Federação, Sinodal e CNSAFs, através do "Momento ANA" de oração pelos filhos. A critério da SAF combinada com o Conselho, poderá ser colocada uma faixa na frente da Igreja convidando as mães da comunidade para orar pelos filhos no culto de oração, visando também utilizar o Projeto ANA como um instrumento de evangelização.
Poderão também ser realizadas outras reuniões de "oração mensais ou semanais com a participação das mães de oração e, algumas vezes, dos “filhos de oração”. Para essa reuniões podem (ou devem) ser convidadas outras mães, mesmo mães não crentes quando oraremos por essas e seus filhos – conversão, resolução de problemas. É uma recomendação bíblica orar por todos os homens I Tm 2:1; Jo 17:20; Mt 5:44.
A SAF ainda poderá realizar culto de oração com "Momentos ANA", com grupos menores distribuídos nos lares, de acordo com a proximidade geográfica.
Há no site da SAF, disponibilizado pela CNSAFs:  logomarca, cartaz, banner, marcadores de Bíblias e folder do Projeto ANA.

Obs.: Adaptado do Projeto original elaborado pela Secretária de Espiritualidade da CNSAFs, quadriênio 2006/2010, a irmã Maria Anecy Calland M. Serra.


A Igreja Presbiteriana do Brasil em Caraúbas através da sua SAF está desenvolvendo este projeto toda quarta-feira às 16h. Sintam-se a vontade para estar conosco orando pelos seus filhos.

Desenvolva esse projeto na sua SAF ; na sua Igreja. É uma bênção.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pastoral - Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho

Reverendo Hernandes Dias Lopes
 O apóstolo Paulo enfrentou toda sorte de provações e sofrimentos desde sua conversão. Foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra, açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Beréia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesaréia, enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Mas, ao chegar algemado na maior metrópole do mundo, a capital do império, Paulo escreveu sua carta aos filipenses, dizendo que as coisas que lhe haviam acontecido tinham contribuído para o progresso do evangelho. A palavra “progresso”, na língua grega, era usada para os engenheiros que abriam estradas para as viagens do imperador. O sofrimento do cristão abre portas e caminhos para o avanço do evangelho. Porque Paulo estava preso, três coisas muito importantes aconteceram:

1. Os crentes foram mais encorajados a pregar a Palavra. O ministério de Paulo não foi limitado com sua prisão, pois se considerava prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Mas o ministério da igreja foi ampliado com suas cadeias. A igreja sentiu-se mais encorajada a pregar. É bem verdade que algumas pessoas passaram a pregar o evangelho com motivações duvidosas, com o propósito de despertar ciúmes em Paulo. Mas, como estavam pregando o evangelho e não uma outra mensagem, Paulo se regozijava em ver que seu sofrimento estava abrindo picadas para o avanço de novos obreiros e alargando estradas para a caminhada mais rápida do evangelho. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. O sofrimento dos filhos de Deus contribui para o progresso do evangelho.

2. Os membros da guarda pretoriana foram evangelizados. Porque Paulo estava algemado, sob os cuidados do imperador, dois soldados da guarda pretoriana eram algemados a ele, em três turnos por dia, durante dois anos. Esses guardas faziam parte de um grupo de elite. Eram dezesseis mil soldados de escol, gente que tinha trânsito livre no palácio e influência política no império. Nesses dois anos, Paulo estava com as mãos presas, mas seus lábios estavam livres para testemunhar. Nesse tempo, Paulo evangelizou esses soldados e os demais membros do palácio. Nero, o imperador, não sabia, mas Deus o havia constituído em presidente das missões estrangeiras do império, pois havia colocado no palácio o maior missionário da igreja e diante dele o seu auditório. Durante essa prisão em Roma, Paulo ganhou muitas pessoas para Cristo, a ponto de escrever aos filipenses: “Os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22). No sofrimento os filhos de Deus podem testemunhar e colher muitos frutos para a glória de Deus.

3. Cartas abençoadoras foram escritas. Porque Paulo estava preso, ele não podia visitar as igrejas. O que ele fez? Começou a escrever cartas e essas cartas são verdadeiros tesouros ainda hoje. Que cartas foram escritas dessa primeira prisão em Roma? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Essas epístolas têm sido luzeiros a brilhar para milhões de pessoas em todo o mundo. São cartas inspiradas pelo Espírito de Deus que têm edificado a igreja, consolado o rebanho de Cristo e sido instrumentos para levar tantos outros aos pés do Salvador. Para um observador desatento, a vida de Paulo estava à deriva. Por todo lado por onde passava era açoitado pelo azorrague do sofrimento, mas Deus estava no comando em cada circunstância, transformando os sofrimentos do apóstolo em abertura de novos caminhos para a proclamação do evangelho. De fato a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Não precisamos nos desesperar no vale da dor, pois nosso Deus é especialista em transformar nossos sofrimentos em portas de entrada para o evangelho.


sábado, 16 de julho de 2011

A Soberania de Deus e as Nossas Orações

"E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve." 1 João 5:14
Existem algumas perguntas que surgem na mente das pessoas quando pensam acerca da soberania de Deus. Já dissemos que as pessoas são incapazes de escolher ser salvos de seus
pecados a menos que Deus mesmo mude sua natureza pecaminosa.
Então, a primeira pergunta que responderemos é esta: se Deus realiza o câmbio na natureza das pessoas, por que devem esforçar-se os crentes em pregar o evangelho a todos? temos aprendido que por natureza os homens são pecaminosos, que por si mesmos não podem escolher crer em Cristo. Por que, então, os crentes devem urgir às pessoas a crerem? A resposta é esta: aos crentes lhes é ordenado por Deus pregar o evangelho a todos.

Não pregamos o evangelho pensando que os ouvintes inconversos tenham em si mesmos a capacidade para receber a Cristo como seu Senhor. Pregamos porque sabemos que isto é o que Deus tem nos comissionado fazer.

Sabemos que quando o evangelho é pregado, Deus mesmo fala eficazmente a alguns daqueles que escutam. Àquelas pessoas que Deus tem escolhido, lhes é dada a disposição para crer. Crer que Deus está no controle de tudo é de grande ajuda e estímulo para a pregação evangélica. Os crentes sabem que as pessoas escolhidas por Deus se arrependerão dos seus pecados quando escutem acerca de Jesus Cristo o Salvador.

De fato, esta convicção de que Deus está realizando seus propósitos mediante a pregação, é a base da verdadeira pregação evangélica. Veja Isaias 55:10-11, 2 Coríntios 2:14-17, Romanos 10:14-15 e 1 Pedro 1:23.

Em segundo lugar, outra pergunta que pode surgir é esta: se Deus tem determinado o que vai acontecer, e se também tem o controle sobre tudo o que acontece, então, existe alguma razão para orar? Se Deus já tem tomado todas as decisões, seguramente a oração não tem valor algum. Nós não podemos mudar a vontade de Deus. A nossa resposta é a seguinte: devemos entender o significado verdadeiro da oração. Alguns dizem que a oração é a forma em que Deus permite que as nossas vontades tenham influência no que acontece. Mas a Bíblia ensina claramente que é Deus quem faz com que as coisas sucedam. Portanto, a idéia de que as nossas orações fazem que as coisas aconteçam é errada. Outras pessoas dizem que a oração é uma forma de conseguir que Deus mude a Sua vontade. Mas, como já vimos, Deus já tem decidido exatamente o que vai acontecer. A oração não é algo que possamos usar para mudar as coisas; a nossa oração não muda a vontade de Deus.

A oração é a maneira assinalada por Deus para honrá-Lo. A oração é um meio de adoração a Deus. a oração é o reconhecimento de que dependemos totalmente de Deus, por todo o que somos e o que temos. A oração é o método divino para pedir a bênção de Deus.

A oração faz com que percebamos quão pequenos e fracos somos, e quão grande é Deus. a oração é um dom de Deus para seu povo, a fim de que eles Lhe peçam as coisas que Deus tem determinado. As orações dos crentes formam parte do plano de Deus para efetuar os Seus propósitos eternos. (Veja os seguintes textos que afirmam esta verdade: Mateus 5:10; 1 João 5:14; Romanos 8:26-27).

Além disso, Deus tem determinado que a oração seja um meio para efetuar sua vontade, tal como a pregação do evangelho é o meio utilizado por Deus para salvar os pecadores. As orações dos crentes formam parte do plano de Deus para executar Seus propósitos eternos.

Assim sendo, quando os crentes oram não o fazem para mudar o plano de Deus, senão para que o pano de Deus seja executado. Os crentes podem orar por certas coisas com confiança porque sabem que estão incluídas no plano de Deus. Quando dizemos a Deus as nossas necessidades, estamos encomendando-nos ao Seu cuidado, e Lhe suplicamos que trate com elas de conformidade com Seu plano. Então, pode perceber-se que a oração é basicamente uma atitude, uma atitude de dependência total de Deus. A oração é o oposto de dizer a Deus o que Ele tem que fazer, porque a oração pede para que a vontade de Deus seja feita. Assim, isto responde a nossa pergunta acerca da razão para orar. Os crentes oram por coisas que concordam com o plano que Deus tem pré-determinados, ou seja, coisas que são parte do mesmo plano de Deus. Os crentes oram, não para mudar o plano de Deus, senão para aceitá-lo e achar a bênção de Deus através desse plano.

Em terceiro lugar, talvez a seguinte pergunta tenha chegado a inquietar você: Se Deus tem decidido todo o que sucede, então por que devem preocupar-se os crentes em serem bons? Se Deus tem planejado que os crentes serão bons, então, por que devem preocupar-se de sê-lo eles mesmos?

Mais uma vez, a resposta básica é que os crentes fazem bem, porque Deus tem lhes mandado fazer o que é bom. Em realidade, o conhecimento de que Deus controla todas as coisas ajuda os crentes a realizar o que é bom.

Os crentes confiam em que Deus pode lhes dar a capacidade de realizar coisas boas. Os verdadeiros crentes sabem que em si mesmos não têm o poder de fazer o que Deus tem lhes ordenado. É, portanto, que confiam em que Deus pode lhes dar a fortaleza que necessitam para obedecer a Sua vontade.

Por último, talvez você tenha pensado que é injusto e cruel de parte de Deus escolher só certas pessoas para serem salvas. Porém, lembre-se do seguinte: se Deus não tivesse escolhido e salvo alguns, então ninguém teria sido salvo do pecado. Se Deus não tivesse escolhido ninguém, então todos nós teríamos morrido em nossos pecados. Deus não é injusto ao escolher salvar alguns e outros não, porque ninguém tem o direito de ser salvo, quer dizer, Deus não "deve" a salvação para ninguém. A salvação é inteiramente um assunto da bondade de Deus para as pessoas que não a merecem. Deus tem mostrado sua bondade a certas pessoas, segundo melhor Lhe pareceu a Ele (veja Mateus 11:25-27).

Nós poderíamos pensar que teria sido melhor que Deus salvasse todos, mas não estamos capacitados para decidir isto. Não somos capazes de ver e compreender todo o que Deus vê e compreende. Os caminhos de Deus não são como os nossos caminhos, e nós não podemos compreendê-los integramente (Veja Isaias 55:8-9 e Romanos 11:33-36). Todo quanto podemos dizer é que Deus tem demonstrado seu amor na eleição e salvação de gente que não merece sua bondade. Então, permita-me fazer-lhe uma última pergunta: É você uma das pessoas que Deus tem escolhido para salvação? Existe algum desejo em seu coração de ser uma das pessoas que pertencem a Deus?

TEXTOS BÍBLICOS:

João 17:6, 9: "Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. (...) Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus".

2 Pedro 1:3: "Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude".

Efésios 2:10: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas".


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Afinal, o que é Fundamentalismo e Liberalismo? Augustus Nicodemus!


A entrevista abaixo foi elaborada por Elvis Brassaroto Aleixo e foi publicada na revista Defesa da Fé. Eu sei que já escrevi bastante sobre esse assunto, mas é que achei as perguntas bem diretas e relevantes.
Augustus Nicodemus Lopes
Defesa da Fé – O liberalismo teológico não surgiu do nada. Quais foram os acontecimentos históricos que preparam o caminho para o seu surgimento?

Profº Nicodemus – O liberalismo é, de muitas maneiras, um fruto do Iluminismo, movimento surgido no início do século 18 que tinha em seu âmago uma revolta contra o poder da religião institucionalizada e contra a religião em geral. As pressuposições filosóficas do movimento eram, em primeiro lugar, o Racionalismo de Descartes, Spinoza e Leibniz, e o Empirismo de Locke, Berkeley e Hume. Os efeitos combinados dessas duas filosofias — que, mesmo sendo teoricamente contrárias entre si, concordavam que Deus tem de ficar de fora do conhecimento humano — produziu profundo impacto na teologia cristã. Como resultado da invasão do Racionalismo na teologia, chegou-se à conclusão de que o “sobrenatural não invade a história”. A história passou a ser vista como simplesmente uma relação natural de causas e efeitos. O conceito de que Deus se revela ao homem e de que intervém e atua na história humana foram logo excluídos. A fé cristã histórica sempre acreditou que os milagres bíblicos realmente ocorreram como narrados. Milagres como o nascimento virginal de Cristo, os milagres que o próprio Cristo realizou, sua ressurreição física dentre os mortos, os milagres do Antigo e Novo Testamentos, de maneira geral, são todos considerados fatos. O teólogo liberal, por sua vez, e os neo-ortodoxos fazem distinção entre
 historie (história, fatos brutos) eheilsgeschichte (história santa, ou história salvífica), criando dois mundos distintos e não conectados: o mundo da história bruta, real, factível e o mundo da fé, da história da salvação. Temas como criação, Adão, queda, milagres, ressurreição, entre outros, pertencem à história salvífica e não à história real e bruta. Para os liberais e os neo-ortodoxos, não interessa o que realmente aconteceu no túmulo de Jesus no primeiro dia da semana, mas, sim, a declaração dos discípulos de Jesus que diz que Jesus ressuscitou. Assim, o que eles querem afirmar com isso é bastante diferente daquilo que a fé cristã histórica acredita. Na verdade, eles consideram que os relatos bíblicos dos milagres são invenções piedosas do povo judeu e dos primeiros cristãos, mitos e lendas oriundos de uma época pré-científica, quando ainda não havia explicação racional e lógica para o sobrenatural.

Defesa da Fé – O alemão J. Solomon Semler distinguiu a “Palavra de Deus” da “Escritura”, e esse é um dos princípios que norteiam o liberalismo teológico. O senhor poderia nos esclarecer um pouco mais sobre essa distinção?

Profº Nicodemus – Por detrás desta declaração de Semler está a crença de que a Escritura contém erros e contradições, lado a lado com aquelas palavras que provêm de Deus. Desta declaração, percebe-se também os pressupostos racionalistas do Iluminismo quanto à impossibilidade do sobrenatural na história. Partindo desses pressupostos teológicos, os críticos iluministas se engajaram na busca da Palavra de Deus que, supostamente, estava dentro da Escritura, misturada com erros e contradições. Essa busca se tornou o objetivo do método histórico-crítico, que é fazer a separação entre essas duas coisas, por meio da exegese “científica”, e descobrir a Palavra de Deus dentro do cânon da Bíblia. O subjetivismo inerente aos critérios utilizados para reconhecer a Palavra de Deus dentro do cânon fez que os resultados fossem completamente díspares. Até hoje, não existe um consenso do que seria a Palavra de Deus, dentro do cânon, reconhecida e aceita pelos próprios críticos.

Defesa da Fé – Quais são as implicações mais prejudiciais dessa diferença para o cristianismo?

Profº Nicodemus – O problema que os evangélicos e conservadores sempre tiveram com essa diferenciação e com o método histórico-crítico que surgiu dela é que ambos pressupõem, desde o início, o direito que o crítico tem de emitir juízos sobre as afirmações bíblicas como sendo ou não verdadeiras. Para os críticos liberais, interpretar a Bíblia historicamente significava, quase que por definição, reconhecer que a Bíblia contém contradições. Para eles, qualquer abordagem hermenêutica deixa de ser histórica se não aceitar essas contradições. Em resumo, concordar que a Bíblia não era totalmente confiável se tornou um dos princípios operacionais do liberalismo e de seu “método histórico-crítico”. Tal desconfiança se percebe, por exemplo, nas declarações de Ernest Käsemann, um dos críticos recentes mais proeminentes. Seu desejo é “distanciar-se da superstição incompreensível de que no cânon [bíblico] somente a fé genuína se manifesta”. Para ele, “a Escritura, à qual as pessoas se rendem de maneira não-crítica, não leva somente à multiplicidade de confissões, mas também a uma confusão indistinguível entre fé e superstição”. Essas declarações de Käsemann representam bem o pensamento liberal sobre a Bíblia.

Defesa da Fé – Em face disso tudo, quem é Jesus para os teólogos liberais? É Deus salvador?

Profº Nicodemus – Segundo Bultmann, um dos maiores liberais de épocas recentes, a única coisa histórica no credo apostólico é a declaração “Cristo padeceu sob Pôncio Pilatos”. As demais declarações são todas invenções da fé criativa da Igreja primitiva. O Jesus histórico foi uma pessoa normal, filho de Maria e, talvez, de José, que ganhou status de Salvador, Messias e Deus por meio da fé dos discípulos e, particularmente, de Paulo. Na realidade, segundo os liberais, Jesus teria sido um profeta, um contador de histórias, um lutador contra as desigualdades, um homem sábio, entre outras versões. Todas elas concordam, porém, que Jesus não era divino, não ressuscitou dos mortos e nunca se proclamou Filho de Deus e Messias.

Defesa da Fé – Há, também, a questão do mito fundante que afirma que Adão não existiu. Mito esse que, às vezes, tenta conciliar evolucionismo com criacionismo. Como o liberalismo lida com o livro de Gênesis?

Profº Nicodemus – Os liberais acreditam que a Igreja Cristã se perdeu completamente na interpretação da Bíblia através dos séculos e que somente com o advento do Iluminismo, do racionalismo e das filosofias resultantes é que se começou a analisar criticamente a Bíblia e a teologia cristã, expurgando-as dos alegados mitos, fábulas, lendas, acréscimos, como, por exemplo, os mitos da criação e do dilúvio e de personagens inventados como Adão e Moisés, etc. Por considerar os relatos da criação, da formação de Adão e sua queda como mitos, os liberais tratam o livro de Gênesis como uma produção da fé de Israel escrita com o propósito de legitimar a posse e a permanência de Israel na terra. Acreditam que Gênesis foi redigido em sua forma final no período do exílio babilônico, por um editor que colecionou e colou juntos relatos díspares sobre a criação, a história do dilúvio, etc. Por não considerarem histórico o relato da criação, os liberais são, por via de regra, evolucionistas. Alguns acreditam que Deus criou o mundo mediante o processo da evolução. Mas, no geral, descartam completamente a idéia de uma criação do mundo e do homem ex nihilo, do nada, pela palavra do seu poder.

Defesa da Fé – Em sua avaliação, o liberalismo pode ser apontado como um dos fatores responsáveis pela adesão às causas pró-homossexualidade que adentraram em muitas igrejas dos EUA e que já começaram a grassar no Brasil?

Profº Nicodemus – Sim, mas sem generalizar. Uma vez que a Bíblia é vista como reflexo da fé e da crença do povo de Israel e dos primeiros cristãos, e não como Palavra infalível de Deus, os valores e os conceitos que ela traz são vistos como culturalmente condicionados e irrelevantes aos tempos modernos, em que os valores são outros. Dessa forma, o que a Bíblia diz, por exemplo, sobre a prática homossexual, é interpretado pelos liberais como fruto da cultura da época, que não sabia que a homossexualidade é uma opção sexual, e também que as pessoas nascem geneticamente determinadas à homossexualidade. Em igrejas onde a ética da Bíblia é vista como ultrapassada, fica aberta a porta para a conformação da ética da Igreja à ética do mundo.

Defesa da Fé – Em que sentido podemos dizer que a teologia liberal promoveu o (macro) ecumenismo? O liberalismo chega a ponto de validar sistemas de crenças díspares do cristianismo?

Profº Nicodemus – Para o liberalismo clássico, inspirado por F. Schleiermacher, religião era simplesmente “o sentimento e o gosto pelo infinito” e consistia, primariamente, em emoções. A experiência humana marcava os limites do que se podia especular acerca da realidade. O essencial do sentimento religioso é o senso de dependência de Deus, que produz consciência ou intuição da sua realidade. Fé e ação eram coisas secundárias. O sentimento religioso é algo universal, isto é, cada ser humano é capaz de experimentá-lo. É esse sentimento que dá validade às experiências religiosas e que torna o ecumenismo possível. Uma vez que se entende que religião é basicamente o gosto pelo infinito, e que encontramos esse gosto em todas as religiões, temos aí a base para dizer que todas as religiões são iguais e querem a mesma coisa, diferindo apenas na maneira como pretendem alcançar esse alvo. O macroecumenismo é filho do liberalismo teológico.

Defesa da Fé – Considerando o ciclo da criação e recepção teológica (Europa, América do Norte e América do Sul), o senhor julga que o liberalismo pode ter decretado a decadência da Igreja evangélica na Europa?

Profº Nicodemus – Creio que esse seja um dos fatores, mas outros poderiam também ser apontados, como, por exemplo, a secularização da vida e da sociedade européia, o materialismo e o abandono dos princípios do cristianismo em todas as áreas da vida. Até mesmo igrejas que não são liberais têm dificuldade em se manter na Europa de hoje. Todavia, o liberalismo teológico é responsável pelo esvaziamento das igrejas históricas e tradicionais, mas não necessariamente pela secularização do continente como um todo.

Defesa da Fé – Já é possível mencionar alguns de seus efeitos mais notáveis na América Latina e, mais especificamente, no Brasil?

Profº Nicodemus – Sim, sem dúvida. Mas o liberalismo teológico que chegou em nosso país já chegou com formas e propostas diferentes, associado, por exemplo, com a teologia da libertação. Os cursos de teologia oferecidos em universidades seculares ou em universidades teológicas sem nenhum compromisso com a infalibilidade das Escrituras são a porta de entrada do liberalismo em nosso país. O que se percebe claramente é a busca, por parte dos evangélicos, da respeitabilidade acadêmica oferecida pela academia secular. Isso tem feito que o “evangelicalismo” submeta suas instituições teológicas de formação pastoral aos padrões educacionais do Estado e das universidades. Esses padrões, ao contrário do que se pensa, não são cientificamente neutros. São comprometidos metodológica, filosófica e pedagogicamente com a visão humanística e secularizada do mundo. Os cursos de teologia e ciências da religião oferecidos pelas universidades são, geralmente, dominados pelo liberalismo teológico e pelo método histórico-crítico. Com a busca acentuada por um diploma de teologia reconhecido, os evangélicos correm o risco de sacrificar seu compromisso com as Escrituras em troca de qualidade científica prometida e oportunidade de emprego.

Defesa da Fé – Muito dessa discussão permeou as denominações de confissão histórica. Seria correto afirmar que as denominações pentecostais ficaram isentas de problemas com o liberalismo?

Profº Nicodemus – Absolutamente não. Hoje, um dos maiores defensores do teísmo aberto em nosso país – ideologia que nega a soberania de Deus e a sua onisciência – é pentecostal. Por não terem investido, no passado, em uma boa educação teológica de seus pastores e obreiros, muitas igrejas pentecostais, hoje, têm um tremendo passivo teológico. Várias delas têm sucumbido ao liberalismo teológico quando enviam seus obreiros para serem preparados em cursos de teologia e ciências da religião comprometidos com o método histórico-crítico. Esses obreiros voltam para as igrejas com a cabeça completamente virada e, às vezes, não crêem em mais nada. Julgo que o liberalismo foi nocivo e atingiu tanto os tradicionais como os pentecostais.

Defesa da Fé – Falando, agora, sobre o fundamentalismo, em que termos essa corrente contribuiu para promover a apologética, na medida em que se opôs ao liberalismo?

Profº Nicodemus – O fundamentalismo histórico nasceu em defesa da fé cristã, ameaçada, na época, pelo liberalismo teológico. Portanto, o fudamentalismo foi um movimento apologético de defesa da fé, porque entendia que a tarefa da Igreja cristã era defender a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Nesse aspecto, é positiva a disposição de se lutar em favor da fé bíblica, identificando inimigos potenciais do cristianismo, como o liberalismo teológico, o humanismo, o evolucionismo e o “evangelicalismo”, que tem, gradualmente, abandonado a doutrina da infalibilidade da Escritura e adotado o ecumenismo e o evolucionismo teísta.

Defesa da Fé – Em sua análise, é impossível encontrar algum legado positivo do liberalismo à Iigreja evangélica?

Profº Nicodemus – Citaria que muitos estudiosos liberais contribuíram bastante para o avanço do nosso conhecimento acerca do mundo do Antigo e do Novo Testamento e para a nossa consciência da importância da cosmovisão oriental na formação do mundo dos autores da Bíblia. Liberais como Bultmann contribuíram para o estudo das religiões do período neotestamentário, quando do surgimento do cristianismo, embora suas conclusões sejam inaceitáveis para estudiosos comprometidos com a infalibilidade da Bíblia. Essas contribuições, todavia, ajudam a Igreja evangélica apenas indiretamente. Em termos de contribuição direta para a Igreja evangélica, a resposta é negativa. O liberalismo nunca plantou igrejas, nunca aumentou número de membros e muito menos a receita financeira das igrejas. Só conseguiu reproduzir outros liberais, os quais, por sua vez, precisavam, também, sobreviver. O liberalismo teológico sempre teve de achar um hospedeiro que pudesse sugar até que o mesmo morresse, drenado. O liberalismo sobreviveu muitos anos à custa do esforço missionário, do zelo expansionista e do sacrifício financeiro dos cristãos bíblicos, que fundaram igrejas, criaram organizações, ajuntaram fundos missionários e abriram escolas teológicas, e todas elas, depois, foram ocupadas pelos liberais. O liberalismo plenamente desenvolvido não fundou novas denominações, não abriu novas igrejas, não inaugurou novos campos missionários e não abriu novas escolas. Não conheço nenhum curso de teologia hoje nos Estados Unidos e na Europa que seja liberal e que funcione numa universidade que tenha sido criada por liberais. Harvard, Union, Princeton, Yale, Amsterdã, Oxford... todas foram criadas por conservadores das mais diferentes linhas. O caráter parasitário do liberalismo teológico se deveu ao fato de que os liberais não acreditavam em evangelismo e missões. Os liberais sugaram a herança organizacional eclesiástico-financeira de Calvino, Lutero, Wesley e dos puritanos.

Defesa da Fé – E o que dizer do fundamentalismo? O senhor mencionaria algo nesse movimento que consideraria prejudicial?

Profº Nicodemus – Sim, cito negativamente o fundamentalismo como movimento separatista do erro teológico como único meio de preservar a verdade cristã. Sob esse aspecto, o fundamentalismo crê que não pode haver associação com igrejas, denominações e indivíduos que neguem os pontos fundamentais do cristianismo. O separatismo nem sempre é o caminho para batalharmos pela fé histórica. O fundamentalismo nem sempre consegue conviver com diferentes opiniões, mesmo em questões que não afetam os pontos fundamentais da fé, e acaba tratando com desconfiança irmãos conservadores que concordam com os pontos fundamentais, mas divergem em outras questões. Penso que setores do fundamentalismo desenvolveram uma síndrome de conspiração mundial para o surgimento do reino do anticristo por meio do ocultismo, da tecnologia, da mídia, dos eventos mundiais, das superpotências, além de uma mentalidade de censura e apego a itens periféricos como se fossem o cerne do evangelho e critério de ortodoxia (por exemplo, só é bíblico e conservador quem usa versões da Bíblia baseadas no Texto Majoritário; quem não assiste desenhos da Disney e não vê Harry Potter).



quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quando uma Criança Morre: Respostas da História da Igreja

Quando uma Criança Morre: 
Respostas da História da Igreja 
-----O que apresentamos em seguida são palavras sinceras e corajosas de quatro cristãos famosos, do passado, sobre a perda de uma criança – uma ocorrência muito comum nos séculos passados e que ainda é uma realidade em nossos dias.

Ann Judson
 (a primeira esposa do missionário Adoniram Judson), depois da morte de seu segundo filho:
“Nossos corações estavam presos a esta criança. Achávamos que ele era nosso tudo terreno, nossa única fonte de recreação inocente nesta terra pagã. Mas Deus viu que era necessário nos lembrar nosso erro e nos despojar de nosso pequeno tudo. Oh! que não seja em vão o que Deus fez! Que nos beneficiemos do fato de que ele estará nas mãos de Deus e digamos: ‘Isso é suficiente’”.

George Whitefield, em uma carta a um amigo, depois da morte de seu filho, que Whitefield imaginava cresceria e se tornaria um grande pregador do evangelho:
“Quem sabe o que um dia pode trazer? Ontem à noite fui chamado a sacrificar meu Isaque, quero dizer, a sepultar minha única criança e filho, de apenas quatro meses. Muitas coisas aconteceram que me levaram a acreditar que ele não somente seria preservado comigo, mas também seria um pregador do evangelho eterno. Satisfeito com este pensamento e ambições de ter meu próprio filho tão divinamente usado, Satanás teve permissão de me dar impressões erradas, pelas quais, conforme penso agora, apliquei erroneamente várias passagens da Escritura. Com base nisso, não tive escrúpulo de declarar que ‘eu deveria ter um filho e que seu nome seria John’. Mencionei o próprio tempo de seu nascimento e esperava apaixonadamente que ele seria grande aos olhos do Senhor…

Achei melhor enviar tanto a mãe como o filho a Abergavenny… Na viagem, eles pararam em Gloucester, na Hospedaria Bell… Ali, meu querido foi tirado com um golpe. Em minha chegada aqui, sem saber o que acontecera, perguntei a respeito do bem-estar da mãe e do filho e, pela resposta, descobri a flor tinha sido cortada. Imediatamente, chamei todos a unirem-se em oração, pela qual bendisse o Pai das misericórdias por dar-me um filho, preservando-o comigo por tanto tempo, mas tirando-o de mim tão cedo. Todos se uniram no desejo de que eu não pregasse até que a criança fosse sepultada; mas lembrei uma afirmação do Sr. [Matthew Henry]: ‘O chorar não deve impedir o semear’. E, por isso, preguei duas vezes no dia seguinte e no dia depois deste, no entardecer do qual, quando eu terminava o meu sermão, o sino bateu anunciando o funeral. A princípio, tenho de reconhecer, aquilo causou-me pequeno abalo, mas, olhando para o alto, recuperei o ânimo e fui capaz de terminar, dizendo que o texto sobre o qual eu estivera pregando, ou seja, ‘todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus’ me tornou tão disposto a ir ao funeral de meu filho quanto a ouvir sobre o seu nascimento”.

John G. Paton, refletindo sobre a morte de sua esposa e seu filho bebê:
“Atordoado pela terrível perda, ao entrar neste campo de trabalho para o qual o Senhor mesmo evidentemente me trouxe, minha razão pareceu, por um momento, quase se entregar. Febre e calafrios, também, deitaram uma mão deprimente e enfraquecedora sobre mim, ressurgindo freqüentemente e atingindo às vezes o máximo de seus piores estágios. Mas eu nunca fui abandonado completamente. O Senhor que é sempre misericordioso me sustentou, para que eu sepultasse o precioso corpo do meus queridos na mesma sepultura tranqüila… Mas, se não fosse por Jesus e pela comunhão que ele me proporcionou ali, eu teria ficado louco e morrido ao lado daquela sepultura!”

Charles Spurgeon, escrevendo a seu filho e a sua nora a respeito da perda do filhinho (e neto dele):
“Meus queridos filhos,
Que o próprio Senhor os console. Quero consolar a mim mesmo. Pensar que aquela querida criaturinha foi tomada! Isso tem de ser certo! Tem de ser bom! Nosso Pai nunca se engana e nunca é cruel… Tenho certeza de que vocês acharão uma força secreta derramada em sua alma. Também nisso a fé terá a vitória.

Nunca esquecerei o dia… Para vocês, deve ser um golpe muito duro, mas o Senhor tem uma consolação poderosa. 
Seu amoroso pai, Charles H. Spurgeon"                Pb. João Batista


domingo, 10 de julho de 2011

Essa Feijoada foi uma benção!! 
Somos gratos a Deus por tudo que ele nos tem concedido!
Que o nosso Deus continue levantando homens e mulheres comprometidos com a sua obra. Obrigado a todos que atenderam ao nosso convite e de uma forma significativa contribuíram com a presença de sua família neste evento!


sábado, 9 de julho de 2011

Como saber se você é vivo espiritualmente?



Texto: João 11.28-46.
Tema: Como saber se você é vivo espiritualmente?

Por Pb. João Batista
Introdução: A Bíblia com toda sua revelação, narra nesta historia a tristeza, o sofrimento e a dor que foi causado pelo pecado. E mostra que Jesus estava indignado com o pecado. Mas, revela também um Deus amoroso que se compadeça dos homens pecadores e que dar-les a vida eterna.
 Para que você saiba que é possível estar fisicamente vivo e espiritualmente morto, você precisa discernir um fato: que o nível físico, o nível do Espírito (o nível da alma), para existirem não se faz necessária uma simultaneidade. Lazaro estava morto fisicamente, mas estava vivo espiritualmente.
Seu corpo morrera, mas Espírito não.
Vamos descobrir se você esta morto, ou vivo espiritualmente das seguintes formas.

I. Mortos não têm apetite. Os evangelhos ensinam que Maria e marta faziam quitutes saborosos (Lc 10). Todavia, posso garantir-lhes que, depois de quatro dias de putrefação; depois de envolto na sombria morte, não havia perfume de comida apetitosa que levantasse Lazaro daquela tumba simplesmente porque nada apetece aos mortos espiritualmente, mortos não tem apetite. É por isso que homens mortos espiritualmente não têm gosto pela Bíblia e sua leitura, não gostam de oração, não tem fome de Deus, é por causa dos benefícios que Deus pode dar. Não é a pessoa de Deus que os atrai, pois eles não têm apetite por Deus. Deus não é para ele o grande prazer da vida.

II. Mortos não têm ação. O que caracteriza a morte é a inércia mais profunda. Não tem ação espiritual, sua argumentação é que não tem tempo. Eles têm ação no nível físico porque criam tempo para suas atividades físicas, fazem cursinhos casam e se dão em casamento, fazem faculdade vão a acampamentos de férias, no nível físico não falta tempo, mas no nível espiritual, dizem não ter tempo. Mas não é falta de tempo, é falta ação. O motivo é que eles estão mortos espiritualmente.

III. Mortos não reagem ao amor. Primeiramente, ao amor de Deus, mortos não podem reagir ao amor de Deus. O texto diz que Jesus chorou, quando chegou a sepultura de Lazaro, ele o amava. Mas Lázaro não reagiu ao seu amor, suas lagrimas não o levantou, seu amor não o ergueu, simplesmente porque mortos não reagem ao amor de Deus.
É por isso que nós pregamos a cruz; falamos que alguém veio a este mundo e morreu por amor. Levou sobre si as nossas dores, a nossa vergonha. A angustia do homem que já experimentou de tudo e não conseguiu satisfação, absorveu as lepras as AIDS, as dores de todos os homens. Pagou o preço do meu resgate do inferno. A historia convergiu para ele.  

IV. Mortos precisam ter um encontro com Jesus. Mortos precisam de ressurreição. A resposta de Jesus aos mortos espirituais é: Eu sou a ressurreição e a vida. Mortos precisam de vida. Mortos precisam de salvação, precisam sair do pó. Não é uma ressurreição sem fonte que acontece por acaso. É uma ressurreição que tem objetivo, uma fonte, uma origem, uma pessoa, alguém de onde ele emana. “eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que morra vivera”. Jesus se comoveu com a situação de Lázaro, ele se comove quando vê o homem morto espiritualmente. Jesus se comove diante de um homem que esta como eu estava ou como você está, morto espiritualmente. O texto diz que Jesus chora por causa do homem morto porque Jesus o ama a ponto de dar a sua própria vida por ele. Jesus andou em direção ao morto e mandou que retirasse a pedra do tumulo. Há tantos sepulcros andantes em nossas ruas; tantos espíritos sepultados em corpos ambulantes, e qual a entrada para sua interioridade? É o seu coração. Tire dele a pedra, a pedra do preconceito religioso. Você diz: eu não nasci nesta religião; tenho que morrer na minha! Mas eu estou convidando a vir a Jesus que da a você a vida espiritual. É preciso tirar a pedra do preconceito; de certos pecados que estão tapando, bloqueando o seu coração. A pedra da indiferença, da incredulidade, a pedra da carnalidade, da vaidade exagerada e da ambição. Tire a pedra! E escute Jesus te chamando para a vida eterna. Levante-se e desperte do sono espiritual, ouça Jesus a te convocar a sair da morte espiritual, como Lázaro você também pode ser ressuscitado por Jesus, venha seguir os passos de Jesus e ser feliz por toda a eternidade.

Conclusão: quando a luz de Jesus começar a entrar nessa caverna escura que é a sua alma, quando a voz de Jesus o despertar, ponha-se de pé: venha para fora! É a vida que te chama. Quem for ressuscitado por Jesus recebe a vida eterna. O ressuscitado necessita de viver livre, e foi para a liberdade que Cristo ti libertou. Ele convoca você para á salvação, para á liberdade, vá a Jesus hoje mesmo por meio da fé! Ele o convida para andar com ele, como Lázaro fez. Venha para fora!    

VENÇA A ENFERMIDADE

VENÇA A ENFERMIDADE
INTRODUÇÃO: “está enfermo aquele a quem amas” (Jo 11.13).
Estas palavras são extraordinariamente tocantes e instrutivas. Elas recordam a mensagem que Marta e Maria enviaram a Jesus quando Lázaro, irmão delas, adoecera: ”Senhor, está enfermo aquele a quem amas”. A mensagem foi simples e curta, mas cada palavra dela é profundamente sugestiva.
Observamos a fé simples e confiante dessas mulheres. Elas se voltaram para o Senhor Jesus na hora da necessidade, como uma criança assustada se volta para a mãe, ou como a agulha de uma bussola para o pólo. A ajuda de Cristo foi o primeiro pensamento delas no dia da angustia. Ele foi refugio para o qual correram na hora da necessidade. Observamos a simplicidade da linguagem delas a respeito de Lázaro. Elas o chamam “aquele a quem amas”. Não dizem aquele que te ama, que crê em ti, que Te serve, mas “aquele a quem amas”.
Marta e Maria foram ensinadas profundamente por Deus. Elas haviam aprendido que o amor de Cristo por nós, e não o nosso amor por Cristo é o verdadeiro fundamento da expectação base da esperança. Olhar para o nosso amor por Cristo é uma experiência dolorosamente insatisfatória; olhar para o amor de Cristo por nós dá-nos paz.
Observamos, por ultimo, a tocante circunstancia que a mensagem de Marta e Maria revela: “está enfermo aquele a quem amas”. Lázaro um bom homem, convertido, crente, renovado, santificado, amigo de Cristo e herdeiro da glória. Mesmo assim, ele estava doente! Desta forma, a doença não é sinal do desagrado de Deus, mas é designada para trazer-nos bênção, e não a maldição. “ todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto””. “seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso, e vós de Cristo, e Cristo de Deus”. (Rm 8.28; 1 Co 3.22-23). Felizes aqueles que podem dizer quando doentes:”Isto é obra de meu Pai. Portanto é bom”. Há três pontos que exigem atenção quando se considera o tema “doença”. Sobre cada ponto falarei um pouco.
1.      A PREVALENCIA UNIVERSAL DA DOENÇA
Não é necessário falar longamente sobre este ponto. Elaborar provas disto seria somente multiplicar informações obvias. A doença está em toda parte: Europa, Àsia, America; em países quentes ou frios, nações civilizações ou tribos selvagens – homens, mulheres e crianças adoecem e morrem.
1.1. Existência da Doença
Existem doenças em todas as classes. A graça não mantém os crentes fora do alcance dela. A riqueza não pode comprara isenção dela. A graduação não pode prevenir contra os assaltos. Reis e seus súditos, patrões e empregados, ricos e pobres, cultos e incultos, professores e alunos, médicos e pacientes, ministros e ouvintes, todos caem igualmente diante desse grande inimigo. A casa do inglês é chamada de seu castelo, mas não há portas ou trancas que possam manter a doença  e a morte do lado de fora.
Existe doenças de todo tipo e descrição. Do alto da cabeça à sola dos pés, estamos sujeitos a ela. Nossa capacidade para sofrer é algo tremendo. Quem pode enumerar as aflições capazes de atacar o nosso corpo? Para mim não é coisa surpreendente o fato do homem morrer tão cedo, mas sim, que ele tenha vida longa. Nada que o homem seja capaz de fazer poderá evitar a doença. A medida de duração de uma vida pode, sem duvida alguma, ser prolongada por algum tempo. A pericia dos médicos pode continuar a descobrir novos métodos terapêuticos e efetuar surpreendentes curas.  A implantação de regulamentos sanitários pode reduzir significativamente a taxa de mortalidade num determinado local, mas após tudo isso, em locais saudáveis ou não, em clima ameno ou frio, o homem sempre adoecerá e morrerá. “A dura ação da nossa vida é de setenta anos, (Sl 90.10).
Então o que fazer deste grande fato a prevalência universal da doença? Como devemos explicá-lo? Que elucidações podemos fazer a esse respeito? Que resposta daremos aos nossos filhos, curiosos, quando nos perguntarem: Pai, por que as pessoas ficam doentes e morrem? Estas são questões sérias que merecem algumas considerações.
1.2. Explicação
A única explicação que me satisfaz é a que a Bíblia me dá. Algo veio ao mundo que destronou o homem de sua posição original, destituindo-o de seus privilégios originais. Esse algo, como um punhado de cascalho jogado no meio de uma maquina, desfigurou a perfeita ordem da criação de Deus. O seria esse algo? Respondo com uma única palavra: pecado. “entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte...” (Rm 5.12). o pecado é a causa original de toda a doença, moléstia, dor e sofrimento que prevalece na terra. Tudo isso faz parte da maldição que veio ao mundo quando Adão e Eva comeram do fruto proibido e caíram. Não haveria doença se não houvesse pecado.
A prevalência universal da doença é uma das evidencias indiretas da veracidade da Bíblia. A Bíblia explica. Ela tira as duvidas que surja em toda mente indagante a esse respeito. Outros sistemas religiosos não podem fazê-los. Todos eles falham neste ponto. Caem-se e confundem-se. Somente a Bíblia encara o assunto de frente. Ela proclama ousadamente o fato de que o homem é uma criatura decaida, e com igual intrepidez, proclama um vasto sistema terapêutico para suprir suas necessidades. Sinto-me obrigado a concluir que a Bíblia provém de Deus. O cristianismo é uma revelação do céu”. (Jo 17.17).
2.      BENEFICIOS GERADOS PELA DOENÇA
Eu uso a palavra “beneficio” ponderadamente. Ela é de importância para a percepção clara desta parte do assunto. Bem sei que a doença é um dos supostos pontos fracos no governo de Deus sobre o mundo, sobre o qual pessoas céticas gostam muito de insistir. “Pode Deus ser um Deus de amor uma vez que permite a doença? Ele pode impedir a dor e a doença, mas não o faz. Como pode ser explicadas tais coisas?” Este é o raciocínio que freqüentemente vem à mente do homem.
2.1. Lembrança de morte
A doença ajuda os homens a lembrarem-se da morte. A maioria vive como se nunca fosse
Morrer. Eles participam de negócios, prazeres, políticas e ciências, como se a terra fosse seu lar eterno. Planejam e projetam para o futuro, como o rico tolo da parábola, como se tivessem uma apólice vitalícia de vida e nunca tivessem que prestar contas.
2.2. Pensamento em Deus
A doença faz com que os homens pensem seriamente sobre Deus, como também sobre suas almas e o mundo porvindouro. A maior parte das pessoas, em seus dias de saúde, não pode encontrar tempo para tais pensamentos. Não gosta deles; deixa-os de lado, e os considera problemáticos e desagradáveis. Entretanto, às vezes, uma doença séria tem o maravilhoso poder de reunir e unir tais pensamentos, e de trazê-los diante dos olhos da alma de um homem.
2.3. Ensino da sabedoria
A doença ajuda a amolecer o coração dos homens e lhes ensina a sabedoria. O coração natural é duro como a pedra. Ele não vê nenhum bem em coisa alguma que não seja deste mundo, nem felicidade alguma que não seja desta vida. Uma longa enfermidade, às vezes, ajuda muito a corrigir essas idéias. Revela a nulidade e a futilidade daquilo que o mundo chama de coisas “boas”, e ensina-nos a fazer caso delas.
2.4. Equilíbrio e Humildade
A doença ajuda-nos a nos equilibrar e a nos humilhar. Todos nós somos naturalmente orgulhosos e vaidosos. Poucos, mesmo entre os mais pobres, estão isentos desta infecção. Poucos são aqueles que não se consideram superiores a alguém, e que não se lisonjeiam secretamente pelo fato de que “não são como os demais homens”. O leito de enfermidade é um poderoso “domador” de pensamentos.
2.5. Teste de Autenticidade
Por fim, a doença ajuda a testar a autenticidade da religião dos homens. Não há muitos na terra que não tenham uma religião. Contudo, poucos, têm uma religião que suporte esta inspeção. A maioria esta satisfeita com as tradições recebidas de seus pais, e é incapaz de apresentar uma razão para a esperança que tem. Neste ponto a doença é freqüentemente muito útil para mostrar a um homem a absoluta inutilidade daquilo em que se baseia sua alma.
3.      OBRIGAÇÕES ESPECIAIS IMPOSTAS PELA DOENÇA
Não quero que ninguém deixe a leitura desta pequena mensagem sem ser capaz de responder às seguintes questões: que lição pratica aprendi? Que devo fazer num mundo de doença e morte?
3.1. Preparação para a morte
Uma das principais obrigações que a prevalência da doença impõe ao homem é a de viver constantemente preparado para encontrar-se com Deus. A doença nos faz lembrar da morte. A morte é a porta pela qual todos teremos que passar para o julgamento. O julgamento será o dia em que, finalmente, veremos a Deus face a face. Certamente, a primeira lição que o habitante de um mundo doentio e moribundo deveria aprender é está: a de estar preparado para encontrar-se com Deus.
3.2. Prontos para Suportar
Outra importante obrigação que a prevalência da doença nos impõe é a de vivermos constantemente prontos para suportá-la com paciência. A doença, sem duvida alguma, prova a carne e o sangue. Sentir nossos nervos abalados, nossa força natural abatida, sermos obrigados a deixar nossas ocupações habituais, ver nossos planos arruinados, nossos propósitos frustrados, aturar longas horas, dias e noites de fadiga e dor tudo isso é um fardo muito pesado para a nossa pobre natureza humana pecaminosa. Não admira, pois, se a doença trouxer irritação e impaciência! Como é necessário, num mundo decaído como este, aprender a ter paciência.
3.3. Prontidão para Ajudar
Ainda outra obrigação importante que a prevalência da doença nos impõe é a de constante prontidão para ajudar os nossos semelhantes e identificar-mos com eles. A doença nunca esta muito distante de nós. Poucas são as famílias que não tem um de seus membros doente. Mas, onde quer que haja doença, há um chamado ao dever social. Uma pequena e oportuna assistência em alguns casos, uma gentil visita. São coisas como estas que amenizam as asperezas, unem os homens e promovem o bem estar. Elas são também os meios pelos quais se pode finalmente levar pessoas a Cristo e salvar suas almas. São boas obras para as quais todo cristão deve estar pronto. Neste mundo tão cheio de doença, devemos “levar as cargas uns dos outros”, e sermos benignos uns dos outros (Gl 6.2; Ef 4.32).
Conclusão:
O tempo é curto e o modismo do mundo passa. Mais algumas doenças, e tudo estará acabado. Mais alguns funerais e então acontecerá o nosso próprio funeral. Mais algumas tempestades e agitações, e estaremos a salvos no porto. Viajamos para um mundo onde não há mais doença, onde a separação, a dor, o choro, e o luto se foram para sempre.
O céu está cada ano mais repleto, e a terra mais vazia. Os amigos que estão na dianteira estão se tornando mais numerosos do que os que estão na retaguarda. “porque, ainda dentro de pouco tempo aquele que vem virá e não tardará” (Hb 10.37). Na sua presença haverá plenitude de alegria. Cristo enxugará toda lágrima dos olhos do seu povo. O ultimo inimigo a ser destruído é a morte, mas este será destruído. A própria morte um dia morrerá (Ap 20.14).
  Enquanto isso, vivamos uma vida de fé no filho de Deus. Lancemos toda a nossa carga sobre Cristo e regozijemo-nos em pensar que Ele vive para sempre e que nós também viveremos.
 Pb. João Batista de Lima